Uma vítima de acidente de carro foi encontrada
carbonizada devido a uma explosão. Indícios, como certos
adereços de metal usados pela vitima, sugerem que a
mesma seja filha de um determinado casal. Uma equipe
policial de perícia teve acesso ao material biológico
carbonizado da vítima, reduzido, praticamente, a
fragmentos de ossos. Sabe-se que é possível obter DNA
em condições para análise genética de parte do tecido
interno de ossos. Os peritos necessitam escolher, entre
cromossomos autossômicos, cromossomos sexuais (X e
Y) ou DNAmt (DNA mitocondrial), a melhor opção para
identificação do parentesco da vítima com o referido casal
Sabe-se que, entre outros aspectos, o número de cópias
de um mesmo cromossomo por célula maximiza a chance
de se obter moléculas não degradadas pelo calor da
explosão.
Com base nessas informações e tendo em vista os
diferentes padrões de herança de cada fonte de DNA
citada, a melhor opção para a perícia seria a utilização
O do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna,
pois, em cada célula humana, há várias cópias dessa
molécula.
© do cromossomo X, pois a vítima herdou duas cópias
desse cromossomo, estando assim em número
superior aos demais.
& do cromossomo autossômico, pois esse cromossomo
apresenta maior quantidade de material genético
quando comparado aos nucleares, como, por exemplo,
o DNAmt.
& do cromossomo Y, pois, em condições normais, este é
transmitido integralmente do pai para toda a prole e
está presente em duas cópias em células de
indivíduos do sexo feminino.
O de marcadores genéticos em cromossomos
autossômicos, pois estes, além de serem transmitidos
pelo pai e pela mae, estão presentes em 44 cópias por
célula, e os demais, em apenas uma.